segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Meu filho não aprende, e agora?

Quando a criança chega à fase escolar, muitos pais são chamados à escola em razão das dificuldades de aprendizagem de seus filhos. E aí eles se questionam: o que fazer?
Mas antes de responder à questão, precisamos entender primeiramente em que consistem as dificuldades de aprendizagem.  Elas podem ser definidas como problemas capazes de alterar as possibilidades da criança de aprender nas áreas de leitura, escrita ou matemática, e que podem trazer prejuízos também para suas atividades de vida diária. As principais são: dislexia (dificuldade de leitura e escrita que pode afetar também a percepção dos sons da fala), discalculia (dificuldade na realização de cálculos matemáticos), disgrafia (dificuldade na escrita), dispraxia (dificuldade para planejar e executar um ato motor novo ou séries de ações motoras)disagnosias (alteração da percepção), déficit de atenção (dificuldade de concentração) e hiperatividade (dificuldade de ficar parado e de se concentrar numa atividade).

Se seu filho está apresentando dificuldades escolares, solicite uma avaliação com o médico (pediatra, neurologista, psiquiatra, etc), e, caso essas dificuldades forem constatadas, busque uma forma de ajudá-lo. A terapêutica variará de acordo com o quadro apresentado. Alguns tratamentos indicados são com profissionais da psicopedagogia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, etc. Lembrando que cada caso é um caso, pois não há uma forma única de intervenção, já que os tipos de problemas e sua extensão podem ser variados; por isso o trabalho multidisciplinar é fundamental nesse processo. Existem evidências que quanto mais precoce for à intervenção melhores são os resultados.

Ao falarmos especificamente da área de Terapia Ocupacional, o programa de tratamento será sempre centrado na família e nas necessidades especificas da criança, dando a ela voz nesse processo terapêutico. Inicialmente, ele buscará investigar o que gera o problema, por meio de conversas com os pais e com a criança, e também a observando no seu contexto escolar. E por meio do brincar e de atividades lúdicas, o programa de tratamento buscará promover a melhoria das suas habilidades específicas, que constituirão, assim, importantes ferramentas para o aprendizado e interação, potencializando suas capacidades e reduzindo suas dificuldades.

FONTE: Reportagem escrita para o Jornal Alecrim

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