sábado, 28 de maio de 2011

Osteoartrite

Também conhecida como artrose, é uma doença articular degenerativa. Ocorre uma erosão progressiva da cartilagem articular.  A articulação é a parte do corpo que liga dois ossos e permite a realização de movimentos. As superfícies dos dois ossos que se aproximam são revestidas pela cartilagem articular, cuja função é evitar o atrito de um osso contra o outro e amortecer o impacto produzido pelo movimento ou pelo esforço, facilitando o deslizamento das extremidades ósseas.

Apresenta-se preferencialmente nas articulações pequenas das mãos (IFP e IFD), e em articulações que suportam peso (coluna cervical, e lombar, quadril, joelho e a primeira articulação do dedo do pé, a metatarsofalangiana).


Características Gerais:
·         Rara abaixo dos 40 anos
·         Comum acima dos 60 anos
·         Maior incidência entre as mulheres, nota-se nítido na épocas da menopausa
·         No Brasil é a 4ª maior causa de aposentadoria
Fatores de Risco
·         Idade
·         Sexo
·         Predisposição Genética
·         Obesidade (força as articulações)
·         Estresse mecânico
·         Trauma articular
·         Desordens congênitas
·         Afecção articular inflamatória precedente
·         Doenças endócrinas metabólicas 
Sinais e Sintomas de alerta da osteoartrite:
Clinicamente a osteoartrose caracteriza-se pelo desenvolvimento gradual de:
·         Dor articular;
·         Rigidez;
·         "Sensação parestésica" de membros superiores e/ou inferiores;
·         Limitação: perda/redução da  mobilidade, deformidades, incapacidade total localizada, de acordo com a articulação atingida.
·         Deformidade
·         Aumento de volume, inchaço ou intumescimento das juntas afetadas
·         Calor local
Tratamento
É basicamente sintomático dirigido principalmente para o alívio da dor e da inflamação 
·         Medicamentoso: analgésicos, anti-inflamatórios não-hormonais, corticóide, 
·         Controle da sintomatologia e evolução identificando os fatores de risco: obesidade, estresse mecânico, traumas, inflamação articular, etc.
·         Não-medicamentoso: terapia ocupacional, fisioterapia

FONTES:
Disponível em: http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/blair_030700.htm
Disponível em: http://www.msd.pt/content/patients/sua_saude/reumaticas/osteoartrite/osteoartrite1.html 
Disponível em: http://www.msd.pt/content/patients/biblioteca/artigos/osteoartrite/conheca-osteoartrose.pdf
Disponível em: http://boaspraticasfarmaceuticas.blogspot.com/2010/01/artrose-artrite-degenerativa-doenca.html
CAVALCANTI, Alessandra; GALVAO, Claudia. Terapia Ocupacional: Fundamentação e Prática. Rio de Janeiro: Koogan, 2007



    quinta-feira, 26 de maio de 2011

    Programa de Proteção Articular e Conservação de Energia

    A proteção articular é uma estratégia de autogestão, voltada para a manutenção da integridade articular e da habilidade funcional e redução da dor e fadiga. Objetiva capacitar pessoas a reduzir a dor, o estresse articular e o risco de deformidades através do uso de tecnologias assistivas e de padrões de movimentos alternativos que melhoram a performance, sem um comprometimento articular significativo. 

    Os princípios das orientações de proteção articular são: balancear os períodos de atividade com descanso, visando assim, à conservação de energia; evitar posições e movimentos que propiciem o surgimento e/ou agravamento de deformidades; respeitar a dor; utilizar as articulações mais fortes durante as atividades; evitar utilizar a mão para a realização de preensão de força; realizar um programa de exercícios regulares para manutenção da força muscular e da amplitude de movimento, auxiliando na redução da rigidez articular; efetuar um planejamento prévio das tarefas diárias, evitando-se a fadiga e a permanência em posição estática durante longo período. 
     











    Com essas orientações, objetiva-se a manutenção da integridade articular e a redução da dor e da fadiga durante a realização das atividades diárias, contribuindo para uma melhora no desempenho ocupacional e percepção de qualidade de vida dos indivíduos reumáticos.

    FONTE:
    http://files.bvs.br/upload/S/0103-5894/2010/v29n1/a006.pdf

    CAVALCANTI, Alessandra; GALVAO, Claudia. Terapia Ocupacional: Fundamentação e Prática, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007