sexta-feira, 27 de setembro de 2013
domingo, 8 de setembro de 2013
20 brincadeiras que precisam apenas de lápis e papel
STOP!
Idade: a partir dos 8 anos
Número de participantes: 2 ou mais
Como brincar: Defina com seu grupo quais categorias estarão no jogo - nome, animal, marca, fruta, flor e CEP (cidade, estado ou país), por exemplo. Cada jogador, então, coloca em sua folha as categorias em colunas.
O próximo passo é definir qual letra será usada na rodada: pode ser com os dedos ou com o "stop!" (um jogador fala a letra A em voz alta e depois passa a contar o alfabeto mentalmente; outro diz "stop!", escolhendo a letra).
Os jogadores, então, devem completar as categorias com palavras que iniciem com a letra escolhida. Quem terminar primeiro grita "stop!", e todos os jogadores devem parar de escrever imediatamente.
O próximo passo é contabilizar os pontos: para pessoas que escreveram a mesma palavra numa categoria, 5 pontos; para palavras diferentes, 10 pontos; e no caso do jogador ter sido o único a ter completado aquela categoria, 15 pontos.
O que desenvolve: "É um jogo muito divertido, que promove a interação e exige concentração e raciocínio rápido, além de conhecimentos de diversas áreas", explica a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC.
Um toque a mais: Para deixar a brincadeira ainda mais divertida, que tal criar categorias malucas? Dá pra inventar frases para serem completadas (como "minha sogra é
"), ou remeter às lembranças do seu grupo (como "o que aconteceu naquela viagem... "). Livros, atores, filmes, cores, objeto, comida e personagens de desenho animado também podem ser categorias. No caso de vários participantes, é possível jogar em equipes também!
Detetive
Idade: a partir dos 8 anos
Número de participantes: 5 ou mais
Idade: a partir dos 8 anos
Número de participantes: 5 ou mais
Número de participantes: 5 ou mais
Como brincar: Em pequenos papéis, escreva os nomes personagens envolvidos: um detetive, um assassino, e quantas vítimas forem os participantes extras. Dobre-os e sorteie entre os jogadores.
Todos devem ficar em um círculo, para que possam se olhar. O assassino deve matar as vítimas por meio de uma piscada de olho. A vítima, por sua vez, deve dizer "morri!".
Enquanto isso, o detetive deve tentar descobrir quem é o assassino, apontar para o jogador e dizer "preso em nome da lei!".
A jogada acaba quando o assassino conseguir matar todas as vítimas ou quando o detetive o prende. Aí, é só fazer outro sorteio!
O que desenvolve: "Para a brincadeira funcionar, é preciso ter maturidade para respeitar as regras", aponta a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC. "Além disso, a brincadeira desenvolve bastante as habilidades de observação e concentração".
Um toque a mais: É possível incrementar a brincadeira com novos personagens! O "beijoqueiro", por exemplo, pode ressucitar uma vítima mandando um beijinho discreto. Também é possível jogar com uma dupla de "namorados" (quando um morre, o outro morre também). Que outros personagens mais é possível criar?
Enquanto isso, o detetive deve tentar descobrir quem é o assassino, apontar para o jogador e dizer "preso em nome da lei!".
A jogada acaba quando o assassino conseguir matar todas as vítimas ou quando o detetive o prende. Aí, é só fazer outro sorteio!
O que desenvolve: "Para a brincadeira funcionar, é preciso ter maturidade para respeitar as regras", aponta a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC. "Além disso, a brincadeira desenvolve bastante as habilidades de observação e concentração".
Um toque a mais: É possível incrementar a brincadeira com novos personagens! O "beijoqueiro", por exemplo, pode ressucitar uma vítima mandando um beijinho discreto. Também é possível jogar com uma dupla de "namorados" (quando um morre, o outro morre também). Que outros personagens mais é possível criar?
Caça-palavras
Idade: a partir de 8 anos
Número de participantes: 2 ou mais
Como brincar: Os caça-palavras consistem em quadrados cheios de letrinhas, sendo que, entre elas, é possível achar palavras (tanto na vertical e horizontal quanto na diagonal). Dá para comprar revistas com vários modelos prontos, mas é um exercício interessante criar os seus próprios caça-palavras para outra pessoa brincar.
O que desenvolve: "Essa brincadeira desenvolve vocabulário e concentração, além de ser um bom exercício de observação", aponta a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC.
Um toque a mais: Para brincar com crianças que ainda estão em processo de alfabetização, é interessante desenhar, fora do quadrado, algumas referências das palavras que elas encontrarão lá dentro. O tamanho do quadrado com as letras também pode variar de acordo com o grau de dificuldade que se quer brincar.
Celebridades
Idade: a partir de 6 anos
Número de participantes: 2 ou mais
Como brincar: Cada participante deve escrever, em um pedacinho de papel, o nome de uma celebridade. Pode estar viva ou morta, ser personagem ou real. Em seguida, os jogadores passam o papelzinho para a direita e colam o que receberam na testa, sem olhar.
Seguindo a ordem da roda, todos devem fazer perguntas a respeito da celebridade que está na própria testa, a fim de descobri-la. Os demais jogadores devem responder em uníssono, mas apenas "sim" ou "não". Quando todos os participantes descobrirem as sua celebridades, começa uma nova rodada!
O que desenvolve: A brincadeira das celebridades é uma ótima maneira de testar seus conhecimentos gerais. Além disso, desenvolve raciocínio e memória.
Um toque a mais: "Para crianças que ainda estão em fase de alfabetização, é possível fazer a brincadeira com desenhos no lugar de palavras", dá a dica a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC. Objetos, formas geométricas, classes gramaticais, filmes... é possível fazer essa brincadeira com várias categorias!
Continue o desenho
Idade: A partir de 3 anos
Número de participantes: 3 ou mais
Como brincar: Sentados em roda, os jogadores devem produzir, ao final da rodada, um desenho coletivo. Para isso, o primeiro participante faz um traço na folha, e a passa para o lado. A pessoa seguinte deve fazer mais um traço, e assim sucessivamente.
O que desenvolve: "A ideia da criação coletiva traz muitos aprendizados para a criança", diz a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC. "Essa brincadeira associa a imaginação e a criatividade com o espírito de parceria", conclui.
Um toque a mais: Que tal incrementar a brincadeira com diferentes materiais? Lápis de cor, giz de cera, tintas e colagens de revistas podem deixar o desenho ainda mais interessante. Mas atenção: quanto mais elementos, mais difícil é a interação para que o desenho fique coerente!
Corrida de Canetas
Idade: a partir de 4 anos
Número de participantes: 2 ou mais
Como brincar: Desenhe, em uma folha de papel, uma pista de corrida. No meio dela, pode haver curvas, obstáculos e atalhos estreitos. O jogador deve percorrer a pista com a sua caneta (cada um com uma cor de tinta) por meio de uma "escorregada", ou seja, posiciona-se a caneta verticalmente, em cima do papel, e segura-se com apenas a ponta do dedo.
O jogador, então, escorrega a caneta para frente, formando um rastro. No final desse rastro, marca-se um ponto, que é da onde sairá quando chegar a sua vez novamente. Alternadamente, os jogadores vão avançando na pista (se encostar em algum obstáculo, deve voltar ao ponto em que estava). O primeiro a cruzar a linha de chegada vence!
O que desenvolve: "Essa brincadeira desenvolve a coordenação motora fina (dos dedos), além de trabalhar com estratégia e respeito às regras", explica a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC.
Um toque a mais: Na hora de criar a pista de corrida, não economize na criatividade! Quanto mais maluco for o percurso, mais divertido fica.Outra ideia legal é montar um campeonato entre os participantes. Os jogos dos primeiros chaveamentos podem acontecer simultaneamente, mas quando surgirem os finalistas, todos podem, juntos, criar uma superpista de corrida e torcer bastante.
Desenho livre
Idade: a partir dos 2 anos
Número de participantes: livre
Como brincar: As possibilidades são infinitas: papéis de diferentes cores e tamanhos, lápis de cor, giz de cera, giz pastel, tinta, colagens... E a imaginação das crianças também.
O que desenvolve: "É muito importante proporcionar momentos de pura liberdade e diversão para as crianças. Apesar de ser importante ter uma preocupação educacional, muitas vezes o que elas precisam é de puro lazer", conclui a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC.
Um toque a mais: Com um rolo de papel craft, é possível fazer experimentos interessantes. Um desenho coletivo, por exemplo, é uma ótima brincadeira. Outra ideia é fazer bonecos gigantes - uma criança deita no craft, enquanto a outra faz o seu contorno. Depois, é só desenhar a roupa e os assessórios (hora de caprichar!), e recortar o molde.
Detetive
Idade: a partir dos 8 anos
Número de participantes: 5 ou mais
Como brincar: Em pequenos papéis, escreva os nomes personagens envolvidos: um detetive, um assassino, e quantas vítimas forem os participantes extras. Dobre-os e sorteie entre os jogadores.
Todos devem ficar em um círculo, para que possam se olhar. O assassino deve matar as vítimas por meio de uma piscada de olho. A vítima, por sua vez, deve dizer "morri!".
Enquanto isso, o detetive deve tentar descobrir quem é o assassino, apontar para o jogador e dizer "preso em nome da lei!".
A jogada acaba quando o assassino conseguir matar todas as vítimas ou quando o detetive o prende. Aí, é só fazer outro sorteio!
O que desenvolve: "Para a brincadeira funcionar, é preciso ter maturidade para respeitar as regras", aponta a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC. "Além disso, a brincadeira desenvolve bastante as habilidades de observação e concentração".
Um toque a mais: É possível incrementar a brincadeira com novos personagens! O "beijoqueiro", por exemplo, pode ressucitar uma vítima mandando um beijinho discreto. Também é possível jogar com uma dupla de "namorados" (quando um morre, o outro morre também). Que outros personagens mais é possível criar?
Dicionário
Idade: a partir de 10 anos
Número de participantes: 4 ou mais
Número de participantes: 4 ou mais
Como brincar: Além de lápis e papel, essa brincadeira exige um dicionário. Se for daqueles bem grandes, melhor! Cada rodada terá um mestre, que ficará com o dicionário. Ele deve abrir em uma página aleatória e escolher, dessa página, uma palavra pouco usual.
Os outros jogadores, quando ouvirem a palavra, devem tentar criar um significado para ela (não necessariamente o certo, mas o mais criativo!), escrever em um pedaço de papel e entregar para o mestre, que deve copiar o significado certo em outro pedaço.
O mestre, então, lê todos os significados em voz alta, e os jogadores devem votar naquele que julgarem ser o correto. A pontuação funciona assim: cada pessoa que ganhou um voto ganha um ponto; quem votou na definição correta, ganha dois; e caso ninguém tenha acertado, o mestre ganha três pontos. Na próxima rodada, escolhe-se um novo mestre.
O que desenvolve: "Com esse jogo, os participantes conhecem palavras diferentes e aumentam o vocabulário", comenta a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC.
Um toque a mais: "Que tal criar frases que juntem o maior número de palavras novas? Dessa forma, é mais fácil ainda lembrar os significados", sugere a professora. Ou então fazer a mesma brincadeira em inglês.
Festa maluca
Idade: a partir de 8 anos
Número de participantes: 4 ou mais
Número de participantes: 4 ou mais
Como brincar: Antes de iniciar a brincadeira, os jogadores devem criar personagens divertidos e esquisitos, e descrevê-los em uma folha de papel. Exemplo: uma velhinha que sempre esquece o nome das pessoas, um jogador de futebol que acabou de perder um jogo, uma criança que tem medo de tudo. Quanto maior a variedade, melhor! Dobre os papéis e coloque-os em uma sacola. Um dos jogadores começa de fora, enquanto os outros pegam um papel. Começa. então, uma festa maluca, na qual os jogadores devem interpretar os personagens que sortearam. Eles devem interagir entre si de acordo com a descrição, para que o jogador que ficou de fora adivinhe quem é quem. Na próxima rodada, outra pessoa fica de fora para adivinhar. No fim, quem adivinhou os personagens em menos tempo ganha!
O que desenvolve: "Toda brincadeira que envolve interpretação desenvolve a desenvoltura social da criança", diz a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC.
Um toque a mais: Para o jogo ficar ainda mais divertido, convide pessoas de diferentes idades para participar. Que tal propor para seus avós, pais, tios, irmãos e primos brincarem depois de um almoço de família?
Forca
Idade: a partir de 6 anos
Número de participantes: 2 ou mais
Como brincar: Para começar, um dos jogadores escolhe uma palavra e desenha no papel um risquinho para cada letra. O objetivo do outro jogador é adivinhar essa palavra, falando, a cada rodada, uma letra do alfabeto. Mas a cada vez que ele errar, seu bonequinho na forca vai ganhando um novo membro (cabeça, corpo, duas pernas, dois braços). Se o bonequinho for completado, o jogador perde!
O que desenvolve: "Além de exigir vocabulário e trabalhar a concentração, essa brincadeira faz com que a criança estabeleça uma relação biunívoca entre as letras restantes e as possíveis respostas. Um ótimo exercício de raciocínio", explica a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC.
Um toque a mais: Com o tempo, é possível brincar com palavras maiores (e, caso, for necessário, dar mais chances ao jogador que vai adivinhar). E que tal usar as palavras que você aprendeu no jogo do Dicionário para brincar de Forca?
Jogo da Velha
Idade: a partir dos 4 anos
Número de participantes: 2
Como brincar: Desenhe duas linhas verticais paralelas no papel. Depois, cruze-as com outras duas linhas horizontais, formando nove quadrados. Jogando alternadamente, cada participante, com seu símbolo (X e O), deve tentar completar uma fileira na vertical, horizontal ou diagonal. Aquele que completar primeiro é o vencedor! Se nenhum ganhar, é velha!
O que desenvolve: "Parece uma brincadeira simples, mas desenvolve o raciocínio e a concentração das crianças", diz a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC.
Um toque a mais: Para jogadores mais velhos e mais experientes, é possível brincar aumentando o campo do Jogo da Velha. Com três linhas na vertical e na diagonal, por exemplo, passa-se a ter 16 quadrados livres, e assim por diante. Assim, o jogo fica ainda mais difícil e emocionante!
Labirinto
Idade: A partir de 3 anos
Número de participantes: livre
Como brincar: Muitas revistas especializadas contém labirintos, mas a brincadeira fica ainda mais divertida quando nós mesmos o criamos. Desenhe, numa folha de papel, um caminho que tenha um fim (pode ser o centro da folha, por exemplo).
Ao longo desse caminho, crie bifurcações que confundam o jogador que irá percorrê-lo, preenchendo todo o espaço da folha. A dificuldade do labirinto pode variar de acordo com a idade do participante. As crianças mais velhas também podem criar!
Vale incrementar o caminho com desenhos, obstáculos e um grande prêmio no final.
O que desenvolve: "O labirinto é uma ótima maneira de se trabalhar a coordenação visomotora e a lateralidade, ou seja, a predominância motora de um dos lados do corpo", explica a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC.
Um toque a mais: Que tal brincar de Labirinto "real"? Com folhas de papel craft, é possível criar labirintos que podem ser percorridos por pessoas de verdade! No final dele, pode haver uma surpresa - um bombom, por exemplo.
Lobisomem
Idade: a partir de 8 anos
Número de participantes: 6 ou mais
Como brincar: Para começar a brincadeira, um jogador deve ser eleito o narrador da rodada. Ele deve escrever em pedacinhos de papel a palavra aldeão e, em um deles, lobisomem.
Cada jogador recebe um papel, que deve interpretar durante o jogo. O narrador, então, diz "cidade dorme" (todos fecham os olhos) e "lobisomem acorde" (a pessoa que tirou o papel de "lobisomem" abre os olhos). "Quem será a sua vítima essa noite?", pergunta o narrador para o lobisomem, que aponta para alguém.
Após pedir para o lobisomem dormir, o narrador diz "cidade acorda" e dá a notícia da morte da pessoa (que fica fora da brincadeira).
Os aldeões, então, devem discutir entre si sobre quem é o lobisomem disfarçado, e fazer uma votação. Caso o escolhido não seja o lobisomem, a cidade dorme novamente.
O que desenvolve: As habilidades de argumentação, concentração e raciocínio lógico ficam a todo vapor nessa brincadeira.
Um toque a mais: "A descoberta e a atuação, nas brincadeiras, são sempre prazerosas", explica a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC. Que tal incrementar esses elementos com fantasias e diálogos acalorados? Libere o ator ou a atriz que há em você!
Mímicas mil
Idade: a partir de 10 anos
Número de participantes: 6 ou mais
Número de participantes: 6 ou mais
Como brincar: Forme duas equipes com número igual (ou próximo) de pessoas. Cada jogador deve escrever, em um papelzinho de papel, o nome de uma celebridade (pode ser viva ou morta, fictícia ou real), e colocá-los num recipiente. A primeira equipe deve tentar adivinhar o maior número de celebridades por meio da mímica de um de seus membros, em determinado tempo (geralmente estipula-se 3 minutos, mas isso pode variar de acordo com o número de jogadores). Em seguida, a outra equipe faz o mesmo. Contabiliza-se, então, quanto cada equipe acertou, e anota-se. Na segunda rodada, os jogadores repetem o procedimento, mas desta vez devem tentar adivinhar a celebridade com apenas palavra (exemplo: o jogador precisa fazer sua equipe adivinhar "Neymar", então diz "futebol" ou "Santos"). Na terceira e última rodada, o meio de adivinhação é por mímica de novo - mas, desta vez, só com as mãos! O jogador escolhido para fazer as mímicas deve ficar embaixo de uma mesa ou atrás de um lençol, apenas com as mãos visíveis. A equipe vencedora é aquela que acertou o maior número de celebridades nas três rodadas.
O que desenvolve: "Jogos com mímica desenvolvem comunicação corporal, além de exploração do espaço e trabalho em equipe", diz a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC.
Um toque a mais: Brincar com mímica é sempre divertido - explore isso ao máximo entre os jogadores. Vocês podem, por exemplo, brincar com outras categorias no lugar das celebridades (filmes, livros, artistas musicais). Ou ainda, inventar mais maneiras divertidas de fazer a adivinhação - já imaginou ter que fazer a mímica usando somente os pés?
Máfia
Idade: a partir de 12 anos
Número de participantes: 9 ou mais
Como brincar: Essa brincadeira é muito parecida com Lobisomem, mas possui mais personagens e, por isso, é mais complexa.
Os personagens são: narrador, cidadãos (equivalem aos aldeões), assassinos (equivalem ao lobisomem, mas devem estar em no mínimo três), xerife e anjo (ambos são do time dos cidadãos). O narrador diz "cidade dorme" (as pessoas fecham os olhos) e "assassinos acordem" (os assassinos abrem o olho).
Além de escolher uma vítima, os assassinos, na primeira rodada, devem eleger o "xerife falso". Tudo deve ser comunicado ao narrador, sem fazer barulho. Em seguida, "assassinos dormem" e "xerife acorde".
O xerife tem o poder de descobrir os personagens. Para isso, ele aponta para um jogador e o narrador faz um sinal de positivo, para o caso de ser cidadão, ou negativo, para o caso de ser assassino.
Na sequência, "xerife durma" e "anjo acorde". O anjo tem a chance de salvar a vítima que os assassinos fizeram durante aquela noite.
Ele aponta, então, para o jogador que quer salvar, e o narrador diz "anjo durma, cidade acorde".
Caso o anjo tenha salvado a pessoa certa, o narrador anuncia que naquela noite não houve vítimas. Se não, anuncia quem morreu, e a pessoa sai da brincadeira. Durante o dia, os dois xerifes (o falso e o verdadeiro) devem se apresentar aos cidadãos, dizendo quem verificaram durante a noite e qual o veredicto.
Os cidadãos não sabem qual dos dois é o verdadeiro, portanto, devem ficar atentos às argumentações entre os jogadores para conseguir se posicionar.
Quando chegam à conclusão de que um jogador é assassino (ou xerife falso), podem pedir um motim contra a pessoa. Caso o motim seja aprovado por votação (metade + 1), o jogador sai do jogo e a cidade dorme novamente.
Quando não resta mais nenhum cidadão, os assassinos ganham. Quando não sobram mais assassinos os cidadãos são os vitoriosos.
O que desenvolve: Essa brincadeira pode parecer complicada, mas é uma grande oportunidade para treinar argumentação, além de ser um ótimo exercício para observar o comportamento das pessoas em situações adversas.
Um toque a mais: Ao jogar, procure ficar atento à linguagem corporal de quem está com a palavra, para tentar descobrir se a pessoa está mentindo ou não. Preste atenção em todos os detalhes, pois às vezes é possível descobrir o papel de um jogador quando ele cai em contradição!
Pontinho
Idade: a partir de 8 anos
Número de participantes: 2 ou mais
Como brincar: Faça uma malha de pontinhos, de preferência à caneta, em um papel. Cada jogador, alternadamente, deve fazer um risco (a lapis) entre dois pontinhos vizinhos que escolher (nunca na diagonal). Quem conseguir formar um quadradinho faz, dentro dele, a sua inicial, e deve jogar novamente (se formar outro quadradinho, na sequência, continua jogando). Vence o jogador que tiver mais quadradinhos! Para recomeçar, é só apagar os riscos e as iniciais (pois a malha à caneta continua no papel).
O que desenvolve: "Uma ótima maneira de trabalhar raciocínio lógico e lateralidade, ou seja, a predominância motora de um dos lados do corpo", diz a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC, sobre Pontinho.
Um toque a mais: Uma maneira de deixar o jogo ainda mais emocionante é jogar com mais de duas pessoas. É mais difícil de conseguir formar um quadradinho!
Rótulo
Idade: a partir de 8 anos
Número de participantes: 5 ou mais
Como brincar: Escreva em pequenos papéis diferentes "rótulos": "sou triste", "sou engraçado", "sou bravo". Cada jogador deve pegar um papel e grudá-lo na testa, sem olhar. Então, todos levantam e começam a circular. Cada jogador deve interagir com o outro de acordo com o que está na testa do outro. Da mesma forma, deve tentar descobrir o que está na sua testa por meio da reação dos outros.
O que desenvolve: "É uma brincadeira interessante para desconstruir estereótipos", diz a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC. "As habilidades de dramatização e adivinhação também são trabalhadas".
Um toque a mais: A brincadeira é uma boa oportunidade para falar sobre posturas sociais. Converse, após a brincadeira, sobre como as crianças se sentiram ao serem "rotuladas". Será que fazemos isso no nosso dia a dia também?
Una os pontos
Idade: a partir de 3 anos
Número de participantes: 2 ou mais
Como brincar: Usando apenas pontos, crie um desenho em uma folha de papel. O outro jogador deve unir os pontos para recriar a figura. Vale espalhá-los e numerá-los, para que o outro jogador possa seguir a ordem do desenho. Quanto mais complexo o desenho ficar depois, mais legal é a brincadeira!
O que desenvolve: "Brincar de unir os pontos desenvolve na criança a lateralidade, ou seja, a predominância motora de um lado do corpo, e a coordenação motora", explica a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC.
Um toque a mais: Essa brincadeira é encontrada em muitas revistas especializadas, mas é mais divertido criar o próprio desenho. É possível também brincar com sequências de pontos que devem usar cores diferentes, formando, no fim, um desenho colorido!
domingo, 1 de setembro de 2013
ARTIGO ESCRITO PARA O JORNAL ALECRIM
AUTISMO E TERAPIA OCUPACIONAL
O
tema autismo tem tido grande repercussão devido à veiculação na novela “Amor à
Vida“, em programas, como “Fantástico”, em filmes e, principalmente, pelo
número crescente de crianças diagnosticadas com esse transtorno. Mesmo com
todas as informações divulgadas, ainda há grande dificuldade para ser
diagnosticado e tratado. Como as crianças e adultos autistas apresentam a
mesma aparência de outras pessoas, devido à natureza invisível de sua
deficiência, pode ser muito mais difícil criar consciência e compreensão acerca
de seus comportamentos.
Podemos dizer que o autismo é um transtorno de
amplo espectro, com características que se apresentam desde o início da vida em
três grandes áreas: INTERAÇÃO
SOCIAL (a criança não responde a seu nome ou chamados diversos, tem pouco
contato visual, prefere brincar sozinha); LINGUAGEM
(quando
mais nova, pode perder capacidade antes adquirida de dizer palavras ou frases,
possui
atraso de fala ou nem chegar a falar, usa um tom anormal ou rítmico - pode usar
uma voz cantante ou robótica, pode repetir palavras ou expressões literais, mas
não entende como usá-las); e COMPORTAMENTO
(pode desenvolver movimentos repetitivos, tais como balançar, agitar as
mãos; mover-se constantemente, ser fascinado por detalhes de um objeto, como as
rodinhas de um carrinho de brinquedo, ter preferências alimentares estranhas,
como comer apenas alguns alimentos ou itens de desejo que não são alimentos).
Outras características bastantes comuns são: sensibilidade sensorial (em um ou mais dos cinco sentidos - visão,
audição, olfato, tato e paladar-muito/pouco intensificados), interesses específicos por algo, rotinas ou rituais específicos e perturbação com a
menor alteração,
dificuldades de aprendizagens e de imaginação social, etc.
Essas características variam, assim como a gravidade delas.
É importante destacar
que não há uma criança autista igual à outra, pois o autismo possui diferentes
graus de gravidade e variedade de manifestações. Por isso, utiliza-se o termo
Transtorno do Espectro Autista para descrever toda a gama. Embora, no momento,
não haja cura para o autismo, um programa de tratamento precoce, intensivo e
apropriado proporciona uma melhora expressiva na perspectiva desses indivíduos.
O recomendado é que uma equipe multidisciplinar avalie e realize um
programa de intervenção voltado para as necessidades específicas de cada um deles. Dentre alguns
profissionais que podem ser necessários, podemos citar: Psiquiatras, Terapeutas
Ocupacionais (de preferência com a abordagem de Integração Sensorial), Fonoaudiólogos,
Psicólogos, Fisioterapeutas – quando necessário, Equoterapeutas, etc.
O enfoque em especial
será dado a Terapia Ocupacional, que é uma profissão da área da saúde, que
ajuda o indivíduo a se desenvolver, recuperar e construir habilidades
importantes para sua independência, por meio de atividades significativas para
ele. Assim, para a criança, será por meio do brincar; para os adultos, será por
atividades do seu cotidiano (por exemplo: um indivíduo que perdeu a capacidade
de se alimentar sozinho, a reabilitação será no sentido dele voltar arealizar
essa ação). Desse modo, podemos trabalhar de forma preventiva, reabilitadora e
promotora de saúde com tudo que dificulte ou incapacite o indivíduo em todas as
fases de sua vida. Intervimos deste modo, em déficits físicos, neurológicos,
ocupacionais, sociais; com dificuldades de aprendizagem, atrasos no
desenvolvimento, transtornos emocionais, etc.
No indivíduo com
autismo, a terapêutica terá como objetivo a melhora de sua qualidade de vida.
Para isso, ela procurará ampliar as habilidades de brincar, aprender e também
as de vida diária (saber se vestir, se alimentar, tomar banho) e prática
(preparar um alimento, fazer compras) para que ele consiga
ser funcional e independente dentro das suas capacidades, e possa participar de
forma mais ativa no meio em que vive.
Apesar existirem diversas abordagens
terapêuticas ocupacionais que proporcionam significativos ganhos, a mais
preconizada atualmente é o da Integração Sensorial, embora nem todos respondam
a ela.
Sabemos que a maioria
das pessoas aprende de forma natural a interpretar corretamente a informação
recebida do mundo ao seu redor, mas algumas pessoas não o fazem. Os autistas, frequentemente,
apresentam disfunção de integração sensorial, o que torna difícil para eles
processar e filtrar as informações vindas dos sentidos; significa assim, que
sons, cheiros, gostos e toques do dia a dia, que são normais para você, são
extremamente dolorosos para as pessoas com o transtorno. O objetivo dessa
terapia é facilitar o desenvolvimento da capacidade do sistema nervoso para
processar informações sensoriais de uma forma mais típica, equilibrando a
entrada desses sentidos, como também desenvolver estratégias para lidar com
situações que são inevitáveis e que podem causar desconforto e confusão. Quando
bem sucedida, pode melhorar o controle da atenção, concentração, audição,
compreensão, equilíbrio, coordenação, impulsividade, entre outros, nos
indivíduos com esse transtorno.
Larissa Cardoso
Terapeuta
Ocupacional│CREFITO/4: 14.060
Rua:
Maria Junqueira, 245, Sl. 411, Lundceia – Lagoa Santa
31
3681 27-52 │31 8602 - 7161
larissacardoso.to@gmail.com
domingo, 18 de agosto de 2013
DISCALCULIA: O QUE PODE SER FEITO?
Nos anos iniciais do ensino
fundamental, os problemas de combinação de números e os problemas formulados
com palavras são conceitos-chave para o estabelecimento de uma base sólida. Combinações de números são
os problemas de adição e subtração com um dígito (por exemplo, 3+2=5). À medida
que o aprendiz se torna proficiente em estratégias de contagem, esses pares e
associações deslocam-se para a memória de longo prazo. Os problemas formulados
com palavras são questões apresentadas linguisticamente que requerem a
decifração de informações e a adição ou subtração de numerais com um ou dois
dígitos.
Há duas abordagens de intervenção para
promover as habilidades de combinação de números: a instrução conceitual, em
que o professor estrutura experiências para favorecer conhecimentos
interconectados sobre quantidades e orienta os alunos na direção de compreensões corretas; e o
exercício e a prática, pelos quais o pareamento
de tipos de problemas com respostas corretas servem para criar representações na memória de longo prazo. As
pesquisas mais recentes relatam que a combinação dessas duas abordagens resulta
em desenlaces melhores.
Para melhorar as habilidades com
relação a problemas linguísticos, existem mais duas abordagens: a instrução
metacognitiva, na qual os professores ajudam os alunos a aplicar estratégias de organização e
planejamento, e a instrução baseada em
esquemas, na qual os alunos inicialmente dominam regras para a solução de tipos de problemas, e depois desenvolvem
esquemas para agrupar problemas em tipos
que pedem estratégias de resolução semelhantes.
Ainda há muito por fazer em termos de
pesquisa básica, avaliação e remediação de incapacidades matemáticas. É preciso
desenvolver um teste diagnóstico padronizado para obter informações mais
precisas sobre aspectos, tais como o conhecimento de procedimentos de contagem
e de resolução de problemas matemáticos em crianças nos anos iniciais do ensino
fundamental que apresentam discalculia. Também são necessárias medidas para a
identificação de crianças da educação infantil em risco.
São igualmente necessárias pesquisas
sobre habilidades básicas de contagem e aritmética em crianças da educação
infantil e suas relações com risco posterior de discalculia, sobre a genética
da discalculia e os sistemas neurológicos que podem estar envolvidos, e a
ocorrência concomitante de problemas de leitura e de matemática.
Finalmente, precisam ser abordadas a
ansiedade e a aversão à matemática que tendem a resultar de déficits
cognitivos. Se não se der atenção à frustração e à ansiedade, existe o risco de
problemas exacerbados e no longo prazo em relação à matemática.
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
domingo, 28 de julho de 2013
TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM: DISCALCULIA
O número de pessoas com dificuldade
para resolver problemas matemáticos, simples, do dia-a-dia, é muito grande.
Estudos mostram um baixo rendimento escolar na área da matemática, nos alunos de
4ª e oitavas séries, sendo que as maiores dificuldades em questões relacionadas
à aplicação de conceitos e resolução de problemas.
O DSM-IV define o transtorno de
matemática, como: “Uma capacidade para realização de operações aritméticas
acentuadamente abaixo da esperada para idade cronológica, a inteligência medida
e a escolaridade do indivíduo (critério A). A perturbação matemática interfere
significativamente no rendimento escolar ou em atividades da vida diária que
exigem habilidades em matemática (critério B). Em presença de um déficit
sensorial, as dificuldades na capacidade de matemática excedem aquelas
geralmente associada a estas (critério C)”.
Assim podemos definir de uma forma
geral que a Discalculia refere-se a uma ampla gama de ao longo da vida dificuldades
de aprendizagem que
envolvem matemática. Não há um único tipo de deficiência matemática. Discalculia
pode variar de pessoa para pessoa. E, pode afetar as pessoas de forma
diferente em diferentes fases da vida. Duas grandes áreas de fraqueza pode
contribuir para dificuldades de aprendizagem de matemática: Dificuldades visuo-espaciais, que resultam em uma pessoa
que tem problemas de processamento que o olho vê e Dificuldades de processamento de linguagem, que resultam
em uma pessoa que tem problemas para processar e dar sentido ao que o ouvido
ouve.
A discalculia é uma má formação
neurológica que provoca transtornos na aprendizagem de tudo o que se relaciona
a números, como fazer operações matemáticas, fazer classificações, dificuldade
em entender os conceitos matemáticos, a aplicação da matemática no cotidiano e
na sequenciação numérica. Acredita-se que a causa dessa má formação pode ser
genética, neurobiológica ou epidemiológica.
Segundo Ciasca (2003), essas
dificuldades relacionadas ao aprender são muito mais frequentes em meninos do
que em meninas, na proporção de 6 por 1. A explicação é que nos meninos existem
menos microgiros no cérebro do que nas meninas, receberiam dos pais a
dificuldade em aprender e em virtude de maiores habilidades demonstradas pelas
4 meninas em provas neuropsicológicas relacionadas à coordenação motora, nas
provas de ordem verbal e nas características de aquisição da linguagem.
Quais são os sinais de discalculia?
Os sinais da discalculia podem começar
quando a criança inicia sua vida escolar
na pré-escola. Outras crianças começam a apresentar dificuldades um
pouco mais tarde. Mas como podemos
reconhecer discalculia no dia-a-dia da criança ou do adulto? Para determinar se uma criança ou adulto tem
discalculia é necessária uma avaliação rigorosa de um psicologo ou médico.
Depois de diagnosticada a dificuldade, a ajuda de um psicopedagogo é muito
importante. É importante salientar que as crianças não sentem preguiça nas
aulas como pensam pais e professores. Elas realmente não entendem o que está
sendo proposto. De acordo com Johnson e Myklebust (1987), as seguintes
dificuldades podem ser encontradas em crianças com transtorno matemáticos:
DIFICULDADES COM LEITURA E COMPREENSÃO
- Confusão com o aspecto parecido dos números, 6 e 9 ou 3 e 8.
- Falta de habilidade para compreender os espaços entre os números como por exemplo: 5 69 é lido como quinhentos e sessenta e nove.
- Dificuldades no reconhecimento, e portanto, no uso dos símbolos para calcular: mais, menos, multiplicação e divisão.
- Dificuldades na leitura de números com mais de um dígito. Números com zero podem especialmente dificultar. Exemplo: 4002 ou 304.
- Confusão na leitura da direção dos números: o 12 pode se tornar 21. Não é usual para algumas crianças mudarem a direção de alguns números que são lidos precisamente, da esquerda para direita, enquanto outras leem de trás para frente.
- Problemas com leitura de mapas, diagramas e tabuada.
DIFICULDADES EM ENTENDER CONCEITOS E
SÍMBOLOS
- Dificuldades em entender os símbolos
matemáticos e em lembrar como deve ser usado, por exemplo, o
sinal de subtração.
- Problemas com o entendimento de conceitos de
peso, direção e tempo.
- Problemas para entender perguntas orais ou
escritas que são apresentadas com palavras, texto ou figuras.6
- Problemas para entender conceito de soma, onde
números são usados em conjunto com unidades como, por exemplo, 100 metros.
O problemas também podem ser no entendimento dos números ordinais, pois
não entendem a seqüência, primeiro, segundo terceiro, etc.
- Problemas em entender as relações entre as
unidades.
- Problemas na aplicação prática da matemática,
por exemplo: A distância da casa de Ana até a escola é de 1 km.
Maria mora duas vezes mais longe. Qual a distancia que Maria
tem que percorrer para chegar à escola?

Discalculia: Sinais de alerta por idade
CRIANÇAS
PROBLEMAS COM:
Aprender a contar dificuldade
Dificuldade em reconhecer números impressos
·Dificuldade ligando a idéia de um número (4) e como ele existe no mundo
(quatro cavalos, quatro carros, quatro crianças)
·Má memória para os números
·Dificuldade em organizar as coisas de uma maneira lógica - colocar
objetos redondos em um lugar e os quadrados em outro
|
CRIANÇAS EM IDADE
ESCOLAR
PROBLEMAS COM:
·Dificuldade em aprender a tabuada (adição, subtração, multiplicação,
divisão)
·Dificuldade matemática desenvolvimento de habilidades de resolução de
problemas
·Pobre memória de longo prazo para funções matemáticas
·Não está familiarizado com o vocabulário de matemática
·Coisas de medição dificuldade
·Evitando jogos que exigem estratégia
|
ADOLESCENTES E ADULTOS
PROBLEMAS COM:
·Estimativa de custos de dificuldade, como mantimentos contas
·Dificuldade de aprendizagem de conceitos matemáticos além dos fatos
básicos de matemática
·Capacidade pobres orçamento ou equilibrar um talão de cheques
·Problemas com conceitos de tempo, tais como aderindo a um programa ou a
aproximação do tempo
·Problemas com a matemática mental
·A dificuldade em encontrar diferentes abordagens para um problema
|
Como é Discalculia Identificado?
Quando um professor ou profissional
treinado avalia um aluno por dificuldades de aprendizagem em matemática, o
aluno é entrevistado sobre uma ampla gama de habilidades e comportamentos
relacionados com a matemática. Testes de matemática lápis e papel são frequentemente
usados, mas uma avaliação precisa realizar mais. Destina-se a revelar como
uma pessoa compreende e usa números e conceitos matemáticos para solucionar de
nível avançado, assim como todos os dias, problemas. A avaliação compara os
níveis esperados e reais de uma pessoa de habilidade e compreensão enquanto
observando pontos fortes e fracos específicos da pessoa. Abaixo estão
algumas das áreas que poderão ser abordados
- Habilidade com as habilidades básicas, como contagem de matemática, somar, subtrair, multiplicar e dividir
- Capacidade de prever procedimentos adequados com base na compreensão dos padrões de saber quando adicionar, subtrair, multiplicar, dividir ou fazer cálculos mais avançados
- Capacidade de organizar os objetos de uma forma lógica
- Capacidade de medir de contar o tempo, usando o dinheiro
- Capacidade de estimar quantidades numéricas
- Capacidade de auto-check trabalho e encontrar formas alternativas de resolver problemas.
Requisitos necessários para o aprendizado de matemática e as Dificuldades causadas pela discalculia
Novaes
(2007), ainda comenta que existem requisitos para o êxito aritmético. Conforme
a faixa etária, a criança deve alcançar as seguintes capacidades:
3 a 6 anos
• Ter
compreensão dos conceitos de igual e
diferente, curto e longo, grande e
pequeno, menos que e mais que;
• Classificar
objetos pelo tamanho, cor e forma;
• Reconhecer
números de 0 a 9 e contar até 10;
• Nomear
formas; e
• Reproduzir
formas e figuras.
Dificuldades
• Problemas
em nomear quantidades matemáticas, números, termos e símbolos; e
• Insucesso
ao enumerar, comparar, manipular objetos reais ou em imagens
6 a 12 anos
• Agrupar
objetos de 10 em 10;
• Ler e
escrever de 0 a 99;
• Nomear o
valor do dinheiro;
• Dizer a
hora;
• Realizar
operações matemáticas como soma e subtração;
• Começar a
usar mapas; e
• Compreender
metades, quartas partes e números ordinais,.
Dificuldades
• Leitura e
escrita incorreta dos símbolos matemáticos.
12 a 16 anos
• Capacidade
para usar números na vida cotidiana;
• Uso de
calculadoras;
• Leitura de
quadros, gráficos e mapas
•
Entendimento do conceito de probabilidade; e
•
Desenvolvimento de problemas.
Dificuldades
• Falta de
compreensão dos conceitos matemáticos; e
• Dificuldade na
execução mental e concreta de cálculos numérico
Subtipos da Discalculia
Segundo Garcia (1998, p. 213) a
discalculia é classificada em seis subtipos,
podendo ocorrer em combinações diferentes e com outros transtornos de aprendizagem:
- Discalculia Verbal - dificuldade para nomear as quantidades matemáticas, os números, os termos, os símbolos e as relações.
- Discalculia Practognóstica - dificuldade para enumerar, comparar e manipular objetos reais ou em imagens matemáticas.
- Discalculia Léxica - Dificuldades na leitura de símbolos matemáticos.
- Discalculia Gráfica - Dificuldades na escrita de símbolos matemáticos.
- Discalculia Ideognóstica - Dificuldades em fazer operações mentais e na compreensão de conceitos matemáticos.
- Discalculia Operacional - Dificuldades na execução de operações e cálculos numéricos. 7
A Discalculia pode ser curada?
Certamente, na pré-escola, já é
possível notar algum sinal do distúrbio, quando a criança apresenta dificuldade em responder às
relações matemáticas propostas - como igual
e diferente, pequeno e grande. Mas ainda é cedo para um diagnóstico
preciso. É só a partir dos 7 ou 8 anos,
com a introdução dos símbolos específicos da matemática e das operações básicas, que os sintomas se tornam
mais visíveis.
É importante chegar a um diagnóstico o
mais rápido possível para iniciar as intervenções
adequadas. O diagnóstico deve ser feito por uma equipe multidisciplinar - Neurologista, Psicopedagogo, Fonoaudiólogo,
Psicólogo, T.O - para um encaminhamento correto. Não devemos ignorar que a
participação da família e da escola é fundamental no reconhecimento dos sinais
de dificuldades.
Porém, devemos ter muita cautela quanto
ao diagnóstico da discalculia. Apesar de o professor dizer que não faz um
diagnóstico da criança, ele estabelece que as dificuldades de aprendizagem são
possíveis transtornos específicos de aprendizagem, tendo como causas a
imaturidade, problemas psicológicos e sociais, justificado assim o por quê da
criança não aprender.
Antes de diagnosticar a discalculia,
devem ser eliminadas outras causas de dificuldades, como o ensino inadequado ou
incorreto; os problemas com visão; audição ou os danos ou doenças neurológicas
e doenças psiquiátricas.
Como
é Discalculia tratada?
Ajudar
o aluno a identificar suas / seus pontos fortes e fracos é o primeiro passo
para a obtenção de ajuda. Após a identificação, os pais, professores e
outros educadores podem trabalhar juntos para estabelecer estratégias que
ajudarão o aluno a aprender matemática de forma mais eficaz. Ajuda de fora
da sala de aula permite que o aluno e tutor foco especificamente sobre as
dificuldades que o aluno está tendo, retirando a pressão de se mudar para novos
tópicos muito rapidamente. Reforço repetido e prática específica de ideias
simples podem tornar mais fácil a compreensão. Outras estratégias para
dentro e fora da sala de aula incluem:
- Use papel milimetrado para os alunos que têm dificuldade para organizar as ideias no papel.
- Trabalhar em encontrar diferentes maneiras de abordar fatos de matemática, ou seja, em vez de apenas memorizar a tabuada, explique que 8 x 2 = 16, então, se 16 é o dobro, 8 x 4 deve ser = 32.
- Praticar como estimar como uma forma de começar a resolver problemas de matemática.
- Introduzir novas habilidades a partir de exemplos concretos e mais tarde se movendo para aplicações mais abstratos.
- Com as dificuldades de linguagem, explicar ideias e problemas de forma clara e incentivar os alunos a fazer perguntas como eles funcionam.
- Fornecer um lugar para trabalhar com poucas distrações e ter lápis, borrachas e outras ferramentas na mão, se necessário.
- Ajude os alunos a tomar consciência dos seus pontos fortes e fracos. Entender como uma pessoa aprende melhor é um grande passo para alcançar o sucesso e a confiança acadêmica.
- Use dispositivos mneumonico para aprender passos de um conceito matemático
- Use ritmo e música para ensinar tabuada e definir medidas para uma batida
ROTTA, Newra T. et al. Transtornos de Aprendizagem: Abordagem Neurobiológica e Multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2006.
FERREIRA, Jaime Jacinto. DISCALCULIA: UMA LIMITAÇÃO NA APRENDIZAGEM. União da Vitória, Paraná. Disponível em: http://www.ensino.eb.br/portaledu/conteudo/artigo9359.pdf
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