sábado, 21 de maio de 2011

CUIDADOS PALIATIVOS

Quando os recursos terapêuticos do modelo curativo se esgotam, evidenciam-se os limites da vida, dos saberes e da prática médica e a “onipotência” dos profissionais de saúde é destruída diante dos pacientes na fase final da vida.

Isto exige dos profissionais respostas mais apropriadas às necessidades daquelas pessoas (McCoughlan, 2003), mas não apenas a construção de novas perspectivas, métodos e técnicas, mas também um novo olhar sobre os processos de adoecimento em condições crônico-degenerativas, enfocando o atendimento em Cuidados Paliativos.

http://unipe.br/blog/fisioterapia/?p=734
Pode-se entender por Cuidados Paliativos, como sendo um: “Conjunto de medidas capazes de prover uma melhor qualidade de vida ao doente portador de uma doença que ameace a continuidade da vida e seus familiares através do alívio da dor e dos sintomas estressantes, utilizando uma abordagem que inclui o suporte emocional, social e espiritual aos doentes e seus familiares desde o diagnóstico da doença ao final da vida e estendendo-se ao período de luto”. (WHO, 2002).

O cuidado paliativo inclui o tratamento ativo da doença, assim como o suporte funcional, psicossocial e espiritual. Assim, a terapia curativa e o cuidado paliativo devem ser fornecidos simultaneamente durante toda a doença. O cuidado de suporte deve começar no diagnóstico inicial e deve ser flexível para realizar as mudanças necessárias para os pacientes e suas famílias.

Centram-se na importância da dignidade da pessoa ainda que doente, vulnerável e limitada, aceitando a morte como uma etapa natural da VIDA que, até por isso, deve ser vivida intensamente até ao fim. Pretendem ajudar os doentes “fora de possibilidades de cura” a viver tão ativamente quanto possível até à sua morte sendo profundamente rigorosos, científicos e ao mesmo tempo criativos nas suas intervenções. internação, constatamos que as pessoas apresentam múltiplas demandas clinicas, psicossociais e espirituais,
que têm impactos diferenciados na sua vida ocupacional, nas atividades e nas relações que esse sujeito estabelece consigo mesmo e com o mundo.
 
Logo, é preciso refletir sobre as prioridades estabelecidas no tratamento, que deve ser fundamentalmente uma intervenção interdisciplinar e MULTIPROFISSIONAL, em que pessoa doente e família são o centro gerador das decisões da equipe.

FONTE: 
http://hrfranciscodeassis.com.br/pagina_pt/evento/paliativo2/palestras/marysia.pdf

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