A reabilitação de pacientes tem como foco minimizar as conseqüências funcionais da artrite reumatóide sobre o desempenho ocupacional. Para tanto, exercícios terapêuticos são utilizados com objetivo de restaurar, preservar e/ou aumentar a amplitude de movimento. É comum o uso da termoterapia no alívio da dor e da rigidez articular. A confecção de órteses visa dar suporte ou imobilizar a articulação afetada. A elaboração de adaptações, bem como a mudança física do ambiente no qual as atividades são desempenhadas, também fazem parte do programa de reabilitação.
A educação objetiva o aumento do conhecimento acerca da doença, o ensino de técnicas de proteção articular e de conservação de energia e sobre como alterar a rotina a fim de minimizar os decréscimos ou perdas funcionais que acompanham a artrite reumatóide
Normalmente, os pacientes com artrite reumatóide costumam ter labilidade emocional, e tendem ao desânimo e à depressão devido sua dor e da fadiga, prejudicando a colaboração no tratamento. Nesse sentido, é importante a organização de reuniões em grupos educativos com conteúdo programático e período de tempo pré-determinados, nas quais, o terapeuta ocupacional pode elucidálos quanto, aos objetivos do tratamento, o que pode ser conseguido em termos de melhora funcional, como proteger suas articulações e como conservar energia, diminuindo a dor e a fadiga. Em grupo, o paciente conhece melhor a doença e pode trocar experiências melhorando a auto-estima e a qualidade de vida.
FONTE:
http://www.scielo.br/pdf/rbr/v47n2/07.pdf
http://www.tensorsports.com.br/pt-br/Downloads/TensorNews/Tensor-3-Ed.pdf
http://files.bvs.br/upload/S/0103-5894/2010/v29n1/a006.pdf
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