“Tratar uma pessoa nem sempre significa curá-la de uma doença” Cicely Saunders
A Terapia Ocupacional em Cuidados Paliativos deve constituir-se em caminho de (re)construção de significados para sua vida, ainda que enfrentando a perspectiva da sua finitude e apesar de suas possíveis incapacidades.
A Associação Americana de Terapia Ocupacional – AOTA (1998) afirma que o doente “fora de possibilidade de cura” tem necessidade de um cuidado personalizado durante a evolução de uma doença terminal, de forma a ajudá-lo a se engajar em atividades significativas e como preparação para a morte.
Kealey e Mcintyre (2004) enfatizaram o papel do terapeuta ocupacional em programa de atenção domiciliária, em especial no manejo da fadiga relacionada ao câncer e na manutenção do controle, pelo paciente, nos seus cuidados na fase terminal.
Armitage e Crowther (1999) relacionam o papel do terapeuta ocupacional em cuidados paliativos à habilidade de observar, escutar e trabalhar com cada paciente em sua individualidade, para alcançar seus objetivos particulares, assegurando-lhes uma melhor qualidade de vida. Sua intervenção é sempre baseada numa abordagem holística, centrada no cliente.
Os terapeutas ocupacionais auxiliam os cliente a se preparar para a morte através de um “fechamento”, isto é, ajudando os pacientes a voltarem para casa e se despedirem dos ambientes familiares, incentivando-os a realizar atividades que gostam e são significativas (Bye, 1998).
Neste sentido, o papel da Terapia Ocupacional nos Cuidados Paliativos está em valorizar a vida remanescente do indivíduo ajudando-o a viver o presente, reconhecendo seu direito de auto-determinação e assistindo-o para a preparação e aproximação da morte
O papel da terapia ocupacional nos Cuidados Paliativos inclui (Armitage, 1999):
1. O uso de atividades funcionais para o tratamento de disfunções físicas, psicossociais e para a adaptação à perda funcional. Incluem treino de relaxamento e manejo de estresse, estabelecimento de metas e objetivos, e treino das disfunções cognitivas e perceptivas Terapia Ocupacional
2. Treino das atividades de vida diária no autocuidado e no ambiente doméstico. Orientação e adaptação do estilo de vida, com orientação para o manejo do tempo e conservação de energia.
3. Orientação e prescrição de cadeiras de equipamentos adaptativos e órteses para prevenção de deformidades e controle da dor.
4. Orientação domiciliar. Por exemplo, suporte e orientação aos cuidadores.
1. O uso de atividades funcionais para o tratamento de disfunções físicas, psicossociais e para a adaptação à perda funcional. Incluem treino de relaxamento e manejo de estresse, estabelecimento de metas e objetivos, e treino das disfunções cognitivas e perceptivas Terapia Ocupacional
2. Treino das atividades de vida diária no autocuidado e no ambiente doméstico. Orientação e adaptação do estilo de vida, com orientação para o manejo do tempo e conservação de energia.
3. Orientação e prescrição de cadeiras de equipamentos adaptativos e órteses para prevenção de deformidades e controle da dor.
4. Orientação domiciliar. Por exemplo, suporte e orientação aos cuidadores.
FONTE:
http://hrfranciscodeassis.com.br/pagina_pt/evento/paliativo2/palestras/marysia.pdf
http://portal.saude.sp.gov.br/resources/profissional/acesso_rapido/gtae/saude_pessoa_idosa/livro_cuidado_paliativo_crm_31_8_09.pdf#page=67
Interessantíssima matéria larissa Cardoso.Fiz um curso no passado sobre este assunto e recomendo qualquer um a saber mais sobre este assunto de tanto enriquecimento em nossas vidas.
ResponderExcluirUm grande abraço.